domingo, 25 de janeiro de 2009

Sobre a porralouquice nossa de cada dia.

Minha filosofia é a seguinte:

Temos 2 escolhas na vida: fazer piada até dos próprios dissabores ou sentar no meio-fio e chorar.

Sentar no meio-fio suja a roupa (tens quem as lave? Eu só conto com a minha escrava branca, a Brastemp). Chorar faz rugas, desidrata os olhos, e a gente sempre faz careta quando chora, então não me interessa. Aí eu faço piada mesmo, porque é mais produtivo.

Aos 44 anos já vi uma boa dúzia de coisas, já passei por bons e maus pedaços, já segurei barras minhas e alheias, já usei boa parte do meu estoque de açúcar e de vodka prá fazer caipirinhas com os limões da vida, então me dou o direito de ser porralouca, 98%do tempo. Tenho dito.

Tem momentos na vida em que a gente TEM QUE SER SÉRIO. TEM QUE SER ADULTO!

Tem, é? Juraaaa????????

Não quero esses. Não tô com vontade.

Postergarei a minha adultescência tanto quanto possível.

Pulando da adolescência prá terceira idade, onde a gente pode tudo, ou pelo menos as pessoas fingem aceitar o que a gente faz com uma naturalidade maior, porque dizem que a gente tá esclerosada.

Então! Estar esclerosada é a mesma coisa que ser porralouca. Só que porralouquice é adolescente e esclerose é velhecente.

Como eu tô no meio, (cadin mais prá lá.... hehe... ABAFA!) me deixem ser DOIDA! Mas doida ASPIRADA, que varrida é coisa de pobre...

Né não?

KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK