sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Convenhamos que existe um mistério quase insondável no Universo, e que poderia ser tema não apenas de um Globo Repórter, mas de uma série completa no Discovery Channel:

"O QUE LEVA UMA PESSOA A ESCREVER VERBOS NO PASSADO TERMINANDO COM ÃO?????????????????"

Será que ela nunca, nem por um simples segundo, parou pra escutar que ão tem o som de pão, mão, irmão, peão?


Ninguém fala que "Minha cunhada e meu irmÃO estiverÃO em minha casa e trouxerÃO pÃO."

É tão simples! Tentem ler essa frase colocando a mesma entonaçÃO em todas as palavras que terminam em ÃO, e verÃO o ridículo pelo qual passam cada vez que colocam uma atrocidade dessas no Face!

Ai, meu povo... Tende misericórdia dos meus olhos que, apesar de não serem verdes ou azuis, são obrigados a ler esse tipo de coisa. Dói absurdamente no meu cérebro!

É algo extremamente simples: Ao usar uma forma verbal, lembrem-se do som do PÃO, e impeçam que a sua mÃO escreva no passado com ÃO.
De forma geral, se já passou, termina em AM.

" ONTEM eles fizerAM a melhor partida do ano! JogarAM com garra e amor à camisa."

Acho que deu para entender. Usem a regra do PÃO!

Beijos pra quem é disso!
Boa noite!

Lembrando que "Há" é do verbo HAVER, sinônimo de EXISTIR.

Aquela interjeição que costumamos usar, é Ah.

(Ah, sim... Eu vou cobrar de vocês que escrevam direitinho todos os dias...) Rs.

Próxima aula: "A Regência verbal e o Neologismo - ou como JAMAIS escrever que eles ontem ESTIVERÃO em algum lugar."

Do verbo "Cansei de ver homicídios do Português no meu Face."

Beijos, pra quem é disso.





Né não?

:)
Dica do dia:

Sobre MAIS e MAS, ONDE e AONDE, MAU e MAL, AFIM, A FIM , DEMAIS, DE MAIS ENFIM e EM FIM.

MAS e MAIS

A palavra “MAS” atua como uma conjunção coordenada adversativa, devendo ser utilizada em situações que indicam oposição, sentido contrário. Vejamos:

“Esforcei-me bastante, MAS não obtive o resultado necessário.”

Já o vocábulo “MAIS” se classifica como pronome indefinido ou advérbio de intensidade, opondo-se, geralmente, a “MENOS”:

“Ele escolheu a camiseta MAIS cara da loja.”

ONDE e AONDE

“Aonde” resulta da combinação entre “a + onde”, indicando movimento para algum lugar. É usada com verbos que também expressem tal aspecto (o de movimento).

"Aonde você vai com tanta pressa?"

“Onde” indica permanência, lugar em que se passa algo ou que se está. Portanto, torna-se aplicável a verbos que também denotem essa característica (estado ou permanência). Exemplo:

"Onde mesmo você mora?"

MAL e MAU

“Mal” pode atuar com substantivo, relativo a alguma doença; advérbio, denotando erradamente, irregularmente; e como conjunção, indicando tempo. De acordo com o sentido, tal expressão sempre se opõe a bem:

“Como ela se comportou MAL durante a palestra!” (Ela poderia ter se comportado BEM)

“Mau” opõe-se a bom, ocupando a função de adjetivo:

“Pedro é um MAU aluno.” (Assim como ele poderia ser um BOM aluno)

AFIM e A FIM

“Afim” indica semelhança, relacionando-se com a ideia relativa à afinidade:

“Na faculdade estudamos disciplinas AFINS.”

“A fim” indica ideia de finalidade:

“Estudo A FIM de que possa obter boas notas.”

A T E N Ç Ã O!!!!
Os meninos estão A FIM (separado) das meninas, ok?

DEMAIS E DE MAIS

“Demais” pode atuar como advérbio de intensidade, denotando o sentido de MUITO:

"A vítima gritava DEMAIS após o acidente."

Tal palavra pode também representar um pronome indefinido, equivalendo-se “aos outros, aos restantes”:

“Não se importe com o que falam os DEMAIS”.

“De mais” se opõe a de menos, fazendo referência a um substantivo ou a um pronome:

“Ele não falou nada DE MAIS.”

ENFIM e EM FIM

Enfim é um termo usado para resumir as várias citações que vêm sendo dadas anteriormente ou quando não temos mais nada a acrescentar ao discurso:

“Até que ENFIM você chegou!”

“ENFIM... Nada podemos fazer.”

“Ele disse que hoje teria de ir ao mercado, à farmácia, ao shopping, ao parque, à livraria, à escola, ENFIM, vários lugares diferentes.”

Já em fim (separado) significa no final, em final:

“João está EM FIM de carreira. Logo se aposentará.”

Enfim, queridos... É o que tem pra hoje!
Beijos pra quem é disso.

Né não??

quinta-feira, 16 de agosto de 2012


DICA DO DIA: PELA AUTOESTIMA NOSSA DE CADA POSTAGEM.

Ninguém NUNCA, JAMAIS, SOB HIPÓTESE ALGUMA OU EM  NENHUMA  CIRCUNSTÂNCIA sofreu, sofre ou virá um dia a sofrer de BAIXA ESTIMA, bem como nem o mais vaidoso dos seres humanos sobre a face da Terra pode sofrer de ALTA ESTIMA. Ou ao menos não nesse caso. (no final eu comento isso).

Em primeiro lugar, BAIXA é antônimo de ALTA e convenhamos que não é disso que estamos falando.


ALTO é antônimo de BAIXO. Essas palavras podem ser classificadas como adjetivo ou como preposição.

AUTO é um prefixo de origem grega que significa “a si próprio, a si mesmo”. Tem uma ideia reflexiva.
O AUTOMÓVEL foi assim chamado porque “movia a si próprio”
( = dispensava a tração animal). AUTOCONTROLE é ter o controle de si mesmo. AUTODIDATA é o que aprende sozinho, ensina para si mesmo.

AUTOESTIMA (sim, é assim mesmo que se escreve, sem hífen e junto, de acordo com o Acordo Ortográfico) refere-se então à avaliação subjetiva que alguém faz de si mesmo.


Quanto à  ALTA ESTIMA à qual me referi no começo da postagem, ela existe, sim. E se aplica, por exemplo no seguinte caso:

“ Trago um sentimento de ALTA ESTIMA pelos amigos que conseguem entender a importância de escrever bem em sua língua pátria.”

Logo, meus amores, IMPLORO que, ao se referir a alguém com BAIXA AUTOESTIMA, o façam corretamente.

Beijos pra quem é disso.

Né não?

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Como tornar-se um "NÉM":
1. Comece cortando a letra "m" do final das palavras: garage, passage, viage.
2. Retire o "d" dos verbos em gerúndio: falano, cantano, fazeno.
3. Elimine o "s" dos plurais: as criança, meus minino, as carne.
4. Crie vogais inexistentes no meio das palavras: naiscer, adevogado.
5. Em algumas palavras, troque o "s" pelo "r": cartigo, ar veze, ercola.
6. Conjugue o "mim": pra mim fazer, pra mim cumê, Ou melhor: pá míã fazê.
7. Pratique as seguintes situações: tire foto de si mesmo no espelho do banheiro,coloque um piercing com penduricalhos no umbigo, passe doura-pêlo na praia.
8. Tenha Orkut. E no MSN, ixCrEVa sEmPRe aXiM.
9. Turbine seu carro: ele deve ser rebaixado, com neon e adesivos de frases cafonas...
10. Ném tem rádio. Não tem celular. E só fala no viva-voz.
11. Ouça funk no ônibus sem fone de ouvido no volume máximo.
12. E, obviamente, não cultive amigos. Ném que é ném é cheio de colega
Mas tem mais coisas, gente!
* Ném que é NÉM não reconhece a diferença entre MAIS e MAS.Tanto FAIX.
*Posta no Face, no Orkut e afins, pérolas como NAMORAL (refere-se a namoro?) AGENTE se adora (O agente seria 007 ou 86?) e outras.
*Usa TOPPER (Não, não é o tênis...) com shortinho micro e largo na cintura,prá quando sentar aparecer a “TATU TRIBAL NO COX”. Afinal, “Tatuage custa caro. “TEM KE MOSTRA MERMO!”(Ignora R final)
*Anda de BIXCRETA, vê FANTAXCO aos domingos e, CRARO, é FRAMENGO.Ou FRUMINENSE.
*Usa o particípio passado de todos os verbos terminando em ÃO. “Eles FORÃO prá casa cedo.” “Ontem eles BEBERÃO todas aki em casa). Aliás, NÉM adora um K. Ao ponto de escrever KANDO (Pera, que eu vou ali me enforcar num pé de agrião...)
Por hoje é só, pessoal.
AH, TEM MAIS!
Por enquanto, vou apenas definir o termo NÉM, e explicar o motivo da minha resposta padrão, sempre que alguém me chama assim (Eu invariavelmente respondo que NÈM é a puta que pariu o cidadão).
NÉM, quer dizer DESCLASSIFICADA.Um NÉM é tão, mas tão ruim, que não se admite compará-lo a qualquer coisa, sob pena de ofender a “coisa”.
NÉM não é cachorro, porque os animaizinhos não merecem isso. Não é galinha pelo mesmo motivo.
NÉM não é puta, porque as profissionais do sexo não devem se rebaixar a tanto devido à ética profissional.
NÉM não é “pouca coisa”, porque pouca coisa ao menos é alguma coisa.
Ou seja, meu bem...
"NÉM" isso você é!

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Realengo, 07/04/2011.

Definitivamente não sou de tapar o sol com a peneira e muito menos ainda de defender o governo ou governantes. Porem em relação ao ocorrido na E.M. Tasso da Silveira hoje, senti vontade de me pronunciar.

Sou professora da rede pública municipal. Moro e trabalho em Realengo. Conheço a escola e um considerável número de servidores que lá trabalham.

Sou mãe.

Um dos meus filhos é estagiário nessa escola e estava lá no momento da tragédia, tendo presenciado os momentos de pânico e a dor e o caos que lá se instaurou a seguir. Vivi na pele a apreensão de assistir impotente na TV o desespero da situação sem ter como me comunicar com meu filho, sem saber como ele estava, se estava ferido (graças à Deus, não. Ele estava bem.).

Soube, pelo noticiário, da ação heróica do menino que, ferido, fora buscar a ajuda providencial da polícia, evitando assim que tal tragédia tomasse dimensões ainda maiores.

Todo erro, toda falha e principalmente toda tragédia vem acompanhada de um ávido desejo de se encontrar culpados. Feliz ou infelizmente nem sempre isso é possível.

Particularmente nessa situação, não cabe de forma alguma se culpar a segurança pública, a direção da escola, a falta de decoro parlamentar, a corrupção... Nada. Nada mesmo.

Apenas nos resta lamentar uma tragédia tão previsível e tão evitável quanto um tsunami, e tal fato nos prova de forma desagradável e dolorosa a nossa completa impotência.

Por que escrevo isso? Simples: na esperança de levar algumas pessoas a se desarmar do ódio que possivelmente seria lançado contra esse atirador e dar lugar nos corações ao amor e à compaixão pelas vítimas e seus familiares. E vou muito mais além: aqueles que se puderem colocar num patamar de evolução espiritual superior (não, não estou dizendo que é o meu caso), dar lugar à compaixão pelo próprio assassino.

Entendam: não estou de forma alguma sugerindo que se “coitadize” tal pessoa. Apenas que se reconheça se tratar de um ser gravemente doente, desequilibrado e desprovido de qualquer senso moral ou ético ou social que se apresente como aceitável no padrão de sociedade humana e, portanto, digno de compaixão.

O que vejo como de grande importância nesse momento é não se permitir que a sensacionalização desse fato sirva de plataforma a pessoas e organizações que já se mobilizam com fins eleitoreiros e aproveitadores. Não cabe nesse momento se discutir salário, condições de trabalho, moralização ou dignidade da profissão de professor. Não é o caso, por favor!

O momento é de contrição, prece e atitudes. Aqueles que não são religiosos, que procurem os hemocentros e contribuam como puderem para amenizar tantas dores, mas não desperdicem seu tempo e suas energias procurando culpados ou colaborando com aqueles que o fazem.

O momento é de ação. Ponto.

Trabalhemos, então, da forma que melhor aprouver a cada um para que tenhamos não apenas um Rio de Janeiro, mas um Mundo com menos dores.

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Caramba! Natal de novo!

Esse ano não teve Simone no espetáculo de fim de ano (Uebaa!!!)

3 anos seguidos indo às formaturas da Filhota. Esse ano é a do Ensino Médio. Temos uma técnica em Publicidade na família e em breve mais uma professora de Educação Física, como o irmão, que se forma no meio do ano que vem. Tá um espetáculo!

Minhas férias acabaram e eu não fiz nem a metade do que eu queria. Estudei MUITO mas as minhas notas foram MUITO boas, então valeu a pena.

E a vida segue. Ainda cor de rosa. E brilhante.