quarta-feira, 11 de junho de 2008

Pérolas das revistas femininas no século passado:

1945 - A desordem na casa-de-banho desperta no marido a vontade de ir tomar banho fora de casa.
Isso é Ótimo! Vamos prá um motel A G O R A !
1955 - A esposa deve vestir-se depois de casada com a mesma elegância de solteira, pois é preciso lembrar-se de que a caça já foi feita, mas é preciso mantê-la bem presa.
Sim. Se for presa com uma coleira de couro e eu tiver um chicotinho à mão, melhor ainda.
1957 - Não se deve irritar o homem com ciúmes e dúvidas.
Nem dívidas...
1957 - Se seu marido fuma, não discuta pelo facto(sic) de caírem cinzas no tapete. Tenha cinzeiros espalhados por toda casa.
E fume também. Mais do que ele.
1957 - É fundamental manter sempre a aparência impecável diante do marido.
Como assim, IMPECÁVEL? Os pecadinhos devem ser cometidos longe dele? Ah, não!
1959 - A mulher deve fazer o marido descansar nas horas vagas, nada de incomodá-lo com serviços domésticos.
Claro. Sem problemas, já que ELE paga a empregada.
Revista Querida
1953 - O noivado longo é um perigo.
? SPLIKSSSSSSSS!
1954 - Mesmo que um homem consiga divertir-se com sua namorada ou noiva, na verdade ele não irá gostar de ver que ela cedeu.
Ele não ia mesmo conseguir se divertir, se ela seguir esses conselhos...
1955 - O lugar da mulher é no lar, o trabalho fora de casa masculiniza.
Yesssssssss!!!!!!!!!!! I'm a MACHO!
Revista Cláudia
1962 - Se desconfiar da infidelidade do marido, a esposa deve redobrar o seu carinho e provas de afecto(sic).(Revista Cláudia,1962)
Esse SIC é o que? Um soluço? Ah, tá... O cara tava bêbado quando escreveu...
1962 - A mulher deve estar ciente que dificilmente um homem pode perdoar uma mulher por não ter resistido às experiências pré-nupciais, mostrando que era perfeita e única, exatamente como ele a idealizara.
Por essas e outras é que os homens difíceis são mais gostosos.

Né não?

terça-feira, 10 de junho de 2008

A beleza impossível.


(São Paulo, BR Press) - Em tempos de Fashion Rio e São Paulo Fashion Week, a obsessão pela magreza entra em alta. Cada vez mais, meninas e mulheres se submetem a tratamentos diversos para emagrecer, alisar os cabelos e perder pneuzinhos. Na busca incessante pela "beleza ideal", vale qualquer sacrifício - comportamento analisado pela psicóloga Rachel Moreno no livro A Beleza Impossível - Mulher, Mídia e Consumo (Editora Agora, 80 págs., R$ 25,90). O lançamento acontece nesta quarta (11/06), às 18h30, na Livraria Martins Fontes.
Moreno condena o bombardeio diário da mídia de padrões de beleza e aponta caminhos para quem deseja se defender dessa "influência insidiosa" - ou seja, daquilo que mexe diariamente com a auto-estima feminina. As beldades que posam para revistas e desfilam na TV formam um grupo seleto, mas, mesmo assim, esse padrão estético é cobiçado e desejado. Quem não se encaixa nele - a maioria das mulheres - sente-se excluída e humilhada e tende a aceitar qualquer sacrifício em nome da "beleza ideal".
Diante desse quadro, cabe perguntar: como as mulheres chegaram a esse ponto, depois de tantas conquistas importantes no último século? Quais são as conseqüências dessa obsessão para as adolescentes de hoje? Onde entram as "diferentes" - gordinhas, velhas, negras - nesse sistema?
Saúde pública?
A psicóloga Rachel Moreno responde a essas e outras questões no livro e desafia essa imposição social, ensinando a reconhecer os limites da ditadura da beleza. Na obra, a autora trata, ainda, da possibilidade real de o excesso de vaidade se tornar um problema de saúde pública, dada a interferência da mídia, da publicidade e dos interesses do mercado na formação das crianças e adolescentes.
"O ideal de beleza cria um desejo de perfeição, introjetado e imperativo. Ansiedade, inadequação e baixa auto-estima são os primeiros efeitos colaterais desse mecanismo. Os mais complexos podem ser a bulimia e a anorexia", afirma Rachel, lembrando que mesmo as mulheres adultas podem ter sua estabilidade emocional afetada.
Brasileiras
As brasileiras, segundo pesquisa internacional feita por uma multinacional da área de cosméticos, estão entre as que têm a auto-estima mais baixa - muito provavelmente em conseqüência do modelo de beleza eurocêntrico e inalcançável para a realidade nacional. De acordo com o levantamento, elas se submeteriam a todo tipo de intervenção estética para se sentir belas.
Esses dados, segunda a autora, podem ser comprovados cotidianamente. Só em 2003, as brasileiras gastaram R$ 17 bilhões na compra de produtos cosméticos e de perfumaria. O Brasil também apresenta o maior índice de mulheres que declaram ter feito cirurgia plástica.
Outros estudos revelam ainda que a população feminina no Brasil, comparativamente, é a que mais se submete a sacrifícios pela "beleza". Isso inclui dietas, malhação, remédios, cosméticos e toda a parafernália oferecida para alcançar o inalcançável.
Puro comércio
"A mulher brasileira busca se aproximar da silhueta típica das européias (mais longelíneas) ou das americanas (de seios mais fartos)", diz Moreno, apontando o fato como consequêndia da influência da mídia. "As mulheres estão bastante desconfortáveis consigo mesmas. Desconfortáveis e provavelmente com sentimento de culpa. Uma geração com baixa auto-estima. A quem serve isso?", questiona.
A resposta, segundo ela, é simples: "A verdade é que isso vende. Vende, vende, vende toda a parafernália de produtos, profissionais e serviços que não entregam o que prometem – como, aliás, ocorre com qualquer produto anunciado na mídia que, mais do que qualquer característica, ação ou desempenho, nos promete felicidade, modernidade ou sucesso", explica a psicóloga.
Com depoimentos, reprodução de casos e dados históricos e culturais sobre moda e beleza, o livro reúne argumentos valiosos para combater o massacre diário e midiático. Rachel Moreno propõe uma mudança de consciência que beneficiará enormemente as futuras gerações, com mulheres mais autoconfiantes e jovens menos vulneráveis.
Atentas às armadilhas consumistas, as mulheres serão cada vez menos escravizadas pela cobrança estética e mais dedicadas às questões realmente relevantes à sociedade. "É preciso garantir, para além das condições de saúde e bem-estar de todos, a beleza da diversidade e a diversidade da beleza", conclui.
Livraria Martins Fontes - Av. Paulista.


Quanto mais burra, mais fácil de se pôr cabresto...

Né não?




quinta-feira, 5 de junho de 2008

Tô enrolada!

Essa é a minha frase.
Caramba, como o tempo voa, gente! Tem pilhas de coisas prá resolver.
Sabe que tem horas em que eu gostaria de ser uma dondoca, dessas que não tem absolutamente nada prá fazer?
Encomendar tudo pronto pelo telefone ou pela internet.
Ser mãe, mulher, profissional, dona de casa, promoter, "personal-qualquer-coisa-que-a-família-precise", ombrinho amigo pro povo chorar, correr atrás de um profissional competente num preço que se possa pagar, andar que nem louca por horas a fio num Saara da vida atrás de uma boa promoção, pechinchar na feira, andar de bicicleta, ouvir crianças chorando justo na hora em que vc tá tentando entender uma porcaria de programa enjoado no computador do trabalho, "dar um jeitinho"... Durezaaaaaaaaaaa!
PÁRA TUDO!
Bate um papo e fala meia dúzia de abobrinhas prá relaxar.Uiiiiiiiiiiiii...
Tá chegando o fim de semana. O último foi frio e chuvoso. Aproveita prá dar faxina na casa. (Sim, também sou doméstica. Só que uma doméstica chiquérrima, que faz faxina em cima de um salto 10- EU POSSO!)
O próximo deve ser de peregrinação, atrás de detalhes da festa da filha. (Quem disse que eu tô reclamando???)
Sim, talvez fosse mais cômodo resolver tudo pela internet. Só tem um detalhe: Eu só assinaria o cheque.
Então... Talvez seja mais gostoso assinar bem mais do que isso: assinar o roteiro e a direção do grande espetáculo que é a minha vida!

Né não?